SANEOURO IMPLANTA MELHORIAS EM TODO O MUNICÍPIO

SANEOURO IMPLANTA MELHORIAS EM TODO O MUNICÍPIO

Em três anos e meio, empresa investiu R$ 50 milhões na sede e em todos os distritos  

Implantação ou melhorias em mais de 61 quilômetros de redes de abastecimento de água, revitalização das quatro Estações de Tratamento de Água (ETA) e da Estação de Tratamento de Esgoto do distrito de São Bartolomeu (ETE), reforma de 14 elevatórias, ampliação e recuperação de 17 poços artesianos e construção e entrega de outros dois novos poços. Desde que iniciou as operações em Ouro Preto, em janeiro de 2020, a Saneouro já investiu cerca de R$ 50 milhões em obras e melhorias que beneficiaram tanto a sede quanto cada um dos 12 distritos do município. “Estes primeiros anos foram de arrumar a casa, afinal assumimos um sistema que era totalmente carente de investimentos e trabalhamos ativamente em várias melhorias necessárias”, explica o superintendente da empresa, Evaristo Bellini. Ele lembra que documentos de 2013 para formulação do Plano Municipal de Saneamento Básico apontavam muitas das necessidades de investimento que só se tornaram realidade após a chegada da Saneouro.  

Os distritos de Antônio Pereira e de Santa Rita de Ouro Preto, por exemplo, ganharam novos poços artesianos, o que eliminou a falta de água recorrente que enfrentavam e conferiu maior qualidade à água distribuída. As manobras operacionais para garantir o abastecimento foram reduzidas em 46% em todo o município desde que a empresa chegou à cidade. 

Ao todo, a Saneouro opera 21 sistemas de distribuição de água em Ouro Preto. São 25 captações superficiais em córregos, rios e riachos e 28 captações subterrâneas em poços, minas e surgências. O tratamento é feito em quatro ETAs de ciclo completo, duas delas localizadas na sede, uma em Amarantina e uma em Cachoeira do Campo.  

O investimento em tecnologia para assegurar a disponibilidade e a qualidade da água também foi constante, segundo Evaristo. Um exemplo foi a implantação do Centro de Controle Operacional na ETA Itacolomi, com o qual se monitora e controla à distância as principais estações de bombeamento responsáveis pelo abastecimento de água. 

“Com o Centro, nossos técnicos identificam, por exemplo, possíveis falhas decorrentes de interrupção de energia e panes de equipamentos nas unidades”, diz Evaristo Bellini. Segundo ele, com tais detecções, os equipamentos reservas são acionados imediatamente e, com isso, não falta água nas torneiras. 

A Saneouro também instalou a telemetria - tecnologia utilizada para fazer o monitoramento e o controle de forma remota, em tempo real, e permite a comunicação de informações entre sistemas através de uma comunicação sem fio, o qual controla os níveis de água nos reservatórios -, ligando e desligando o bombeamento. Isso evita as perdas de água com transbordamento. Os distritos de Santa Rita de Ouro Preto e Antônio Pereira já contam com sistema de telemetria, assim como o bairro Bauxita, na sede.  

Outro avanço é o índice de 92% de hidrometração dos imóveis ouro-pretanos, uma conquista que permite ter noção da demanda real por água e que, na outra ponta, estimula o consumo consciente deste bem que é indispensável à vida, porém finito. “A instalação dos equipamentos é uma quebra de cultura no município. Vai permitir às pessoas saberem qual o seu consumo de água e controlarem este consumo”, diz.  

Próximas entregas 
Outros três poços artesianos já estão em implantação e vão aumentar a disponibilidade e a qualidade de água distribuída aos moradores de Ouro Preto. O maior deles é o Poço Vila Alegre, que terá capacidade para atender cerca de 9.000 pessoas em Cachoeira do Campo, Santo Antônio do Leite, Glaura e Amarantina. Deve ser inaugurado em abril de 2024.

Em Amarantina, o poço Riacho vai produzir 3.820 mil litros de água por hora. A previsão é que seja concluído em outubro de 2023. Já na sede, a Saneouro deve finalizar em maio de 2024 o poço Água Limpa, que abastecerá toda a região Norte da cidade, alcançando 3.000 pessoas. 

Esgotamento sanitário 
Em São Bartolomeu, a única Estação de Tratamento de Esgoto em operação em Ouro Preto passou por melhorias civis e elétricas e ganhou equipamento reserva. Um plantio de 265 mudas nativas para recuperação de mata ciliar às margens do Rio das Velhas foi feito pela empresa.  
Em 2020, a Saneouro investiu em câmera digital para monitoramento das redes coletoras de esgoto. A tecnologia garante assertividade e agilidade nos serviços, pois permite a visualização do interior da tubulação e registra em tempo real irregularidades como obstrução e rupturas. “Assim, localizamos vazamentos ou entupimentos com maior rapidez e segurança”, diz Evaristo. 

Em maio de 2022, chegaram a Ouro Preto os primeiros equipamentos para implantação da Estação Produtora de Água de Reuso (Epar) Osso de Boi, que terá capacidade de tratar 40% do esgoto do município. A empresa aguarda, desde dezembro de 2021, a aprovação do licenciamento ambiental pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento para iniciar as obras, que têm previsão de 18 meses de duração. 

“Nosso compromisso é com a universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário de Ouro Preto, o que vai propiciar ganhos em saúde e qualidade de vida à população local”, conta Evaristo Bellini. Segundo números da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada R$ 1,00 investido em saneamento básico, evita-se o gasto de R$ 9,00 em saúde pública, com internações e tratamentos decorrentes de doenças de veiculação hídrica. 

 

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